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Sempre foi assim e assim será!

Tenho percebido, olhando para trás, que em todos os momentos da vida da humanidade cada geração tem estado sempre preparada para resolver os temas da sua época. Assim foi e, olhando para a frente, assim continuará a ser.

Em Angola nos últimos anos tenho ouvido “Liderar… hum… culturalmente em Angola não se faz muito bem”. Pois! 

E seria só pois!… se não houvera a lembrança da Eva Santos e o convite da Gisela Guimarães (minha alma gémea tropical). Fui convidada, o que me fez estoirar de entusiasmo, para falar sobre isto no Forum de Gestão de Pessoas de 2014 e depois no de 2015: “Liderar… hum… culturalmente em Angola não se faz muito bem”. Essa é boa, pensei eu!! E no resto do mundo?

E a falação com muita pergunta e debate, promovida numa sala cheia de vontades de refletir e agir  levou a: Não é só de Angola, é do mundo!

Neste olhar para a questão chegámos à compreensão de um receio ancestral, legítimo de sentir, que está inscrito no back of our mind, e que se prende com a sobrevivência mas… tivemos que ir mais longe e neste ir… iluminámos um caminho que era assim: Do que temos de ter receio? Se não fizermos um Shaping the future adequado… é do que se segue. Imagina-te com 60, 70, 80 anos de idade… Imagina-te como uma geração de mais velhos a ter de resolver os problemas que vão surgir na sociedade nos próximos anos? Consegues?… Complicado!

A geração que se segue deparar-se-á com temas que os mais velhos não querem nem saber. Terá de forçosamente encontrar soluções para problemas que, hoje, nem nos passa pela cabeça que possam vir a existir… A Humanidade e nós próprios ficaremos reféns se não passarmos o testemunho à geração que se segue. Alguém quer? A geração Milénio que avance.