Líder Magazine - Coaching: A desconstrução de... presencialmente é que é!
Os profissionais de coaching certificados estão totalmente preparados, ready for delivery now em formatos virtuais. O coaching quando nasce, como indústria, nasce logo com a formatação à distância. Poucas, quiçá nenhuma outra profissão de suporte ao ser humano nasceu assim.
Há vários anos que temos uma linha de atendimento à distância, chamamos-lhe Call Coaching (via telefone, Skype, Zoom, entre outros) disponível para qualquer pessoa e também em programas de desenvolvimento intra empresa. Os testemunhos dos seus utilizadores têm sido interessantes. Umas pessoas relatam que quando lhes foi anunciado que iriam poder ter um coach online, pensaram que seria por uma questão de redução de custos que a empresa propunha essa possibilidade (e acertaram) e tiveram a perceção de que não seria nada interessante pois para “falarem” precisavam de ter o coach ali com eles, senão “seria esquisito”. Relataram e ainda hoje relatam que é uma questão de confiança e que presencialmente faz toda a diferença (e faz, mas não toda). No último ano, e em formato massivo, o nosso negócio de Call Coaching cresceu.
Eis alguns testemunhos em formato anónimo e representativos do impacto nos clientes que nos levam a desconstruir o bendito “Coaching: presencial é que é!”:
• “Foi-me muito mais fácil fazer coaching por telefone do que presencialmente e até do que por vídeo chamada. O que funcionou para mim foi não ver a cara do coach!” (um dia discorro sobre este tema)
• “Se não fosse neste formato não poderia ter o coach que eu queria, pois estamos em geografias diferentes. A distância encurtou e posso ter o best in class.”;
• “No início foi estranho e fez-me impressão nunca ter visto o meu coach em carne e osso, mas de repente começou a parecer que ele estava mesmo ali comigo.”;
• “Tenho uma agenda muito complicada e foi fantástico poder agendar as sessões com mais facilidade. Agilizámos os agendamentos porque não temos de nos deslocar, é ótimo. Deu-me imensa flexibilidade.”;
• “Estranhei e depois habituei-me e não quero outra coisa. O que mais gostei foi a conveniência da situação toda. Foi mesmo poder realizar a sessão em espaços onde me sinto seguro e me criam um sentimento de bem-estar que facilita todo o meu ser, estar presente e desfrutar do processo de coaching.”;
• “Só tinha sessões com o meu coach quando estava na base e como viajo muito era difícil manter cadência. Agora aproveito precisamente o estar fora e faço tudo em formato virtual. Estou mais livre, disponível e sinto-me acompanhada.”;
• “Consigo ter mais apoio. O meu coach dá-me mais suporte, creio que num esquema de autorregulação, de compensação. O recurso ao WhatsApp permite um prolongamento da sessão entre sessões.”;
• “Isto aconteceu-me duas vezes… Estava em situações de emergência e só o simples facto de saber que poderia em pouco tempo conversar com alguém em quem confio deu-me a segurança para avançar e nem chegou a ser necessário usar essa possibilidade.”;
• “Ter um coach online permitiu-me trabalhar com alguém que não circula no meu contexto nacional, ser um ilustre desconhecido deu-me o anonimato de que precisava.”;
• “Já estive envolvido em três Programas de Coaching. O último foi em Call Coaching e isso fez com que a minha equipa não percebesse que eu ia para coaching. Isto foi muito importante para mim porque na minha empresa ainda há uns olhares críticos e até de gozo sobre isto de fazer coaching, que me criam desconforto. Senti que poderia ter privacidade.”.
Os riscos associados a online coaching são hoje controláveis pelo cliente. Se o cliente trabalhar com coaches certificados pela ICF, que não são Avatares mas pessoas concretas, a quem é exigido refrescamentos frequentes e um compromisso com um código de ética rigoroso, pode ter a primeira garantia de que precisa para confiar, depois é conversar e verificar o match entre ambos… e entregar-se pois vai conseguir online o que precisa!
*Artigo publicado originalmente na Líder Magazine - Edição Junho 2020